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quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

A MENTE DO PSICOPATA


O neurologista americano Jonathan Pincus diz que um assassino frio é fruto de doenças mentais, danos neurológicos e abuso infantil

Rodrigo Cavalcante

Imagine se você tivesse que trabalhar frente a frente com um dos mais perigosos assassinos do seu país. Esse é o trabalho do neurologista americano Jonathan Pincus, que, em 25 anos de profissão, já conversou com mais de 150 psicopatas em busca dos motivos que os levaram a cometer crimes cruéis. Chefe de Neurologia do Hospital dos Veteranos de Washington e professor de Medicina na Universidade Georgetown, ele esteve ao lado de gente como Kip Kinkell, o estudante de 15 anos que chocou o mundo em 1998 depois de matar o pai e a mãe e metralhar os colegas de escola em Springfield, Oregon, Estados Unidos. Autor do livro Base Instincts – What Makes Killers Kill (Instintos básicos – O que faz matadores matarem, inédito no Brasil), ele diz que é uma simplificação dizer que a pobreza é a causa dos crimes cruéis.

Super – Em seu livro, você diz que doenças mentais, danos neurológicos e abusos infantis estão presentes na formação de um assassino frio. Isso é verdade em todos os casos?

Somados, esses três fatores estão presentes em dois terços dos assassinos cruéis. Nos outros casos, você encontra pelo menos uma ou duas dessas causas. É claro que a doença mental, sozinha, não é suficiente para causar a violência – já que a imensa maioria dos doentes mentais não são violentos, assim como inúmeras pessoas que sofreram danos neurológicos. Também é claro que a experiência de ter sofrido o abuso infantil nem sempre basta para acionar a violência. Mas, quando estão juntos, esses fatores minam a capacidade do cérebro de conter os impulsos da violência.

O senhor nunca esteve ao lado de um assassino sem esses pré-requisitos?
Recentemente estive horas com Russell Weston, que atirou e matou dois guardas dentro do Capitólio dos Estados Unidos, o prédio do Congresso americano. Ele não tinha danos neurológicos e acredito que não sofreu abuso na infância. Mas, alguns anos antes, em Montana, ele já havia estado em uma instituição mental por ouvir vozes. Há pessoas que são neurologicamente sadias e que, ao tomar drogas, ficam alucinadas e matam. Mas esses casos são raros e é preciso investigar com cuidado. As pessoas tendem a minimizar ou negar que sofreram abuso infantil. Em alguns casos, precisei de um esforço extraordinário para saber o que realmente ocorreu. Estive com um homem que estuprou e matou uma mulher. Quando tinha oito anos, ele havia sido estuprado por um tio. Sua irmã viu o abuso – ela também foi violentada. O criminoso chegou a afirmar que não gostava desse tio mas não sabia a origem da repulsa.

Você não acredita que uma pessoa normal possa cometer crimes violentos?
Eu ainda não vi um caso desses. Há 25 000 assassinatos nos Estados Unidos todos os anos. Eu estudei só 150. Talvez seja uma questão de amostra. Por outro lado, 150 é um bom número. Ainda não temos como explicar por que algumas pessoas são vulneráveis e não são violentas. Mas há momentos em que, se você tem alguns dos problemas que citei, estará mais propenso a agir dessa forma.

Psicopatas têm livre-arbítrio?
Têm. A diferença é que o escopo desse livre-arbítrio é mais restrito. Imagine um psicopata como uma espécie de compositor que escreve uma sinfonia e precisa de uma orquestra para apresentar seu trabalho. A apresentação da orquestra é terrível. Você pode imaginar que o problema está no compositor, mas descobre que a orquestra está cheia de instrumentos quebrados. O cérebro de um psicopata é como uma orquestra com instrumentos quebrados por doença mental, danos neurológicos e traumas de abuso infantil. Para que sua apresentação não fosse tão ruim, o compositor teria que ter se esforçado mais do que as outras pessoas para não cometer alguns desses atos de violência. A punição deve levar em conta que havia fatores que ele não controlava – acho que a pena de morte nesses casos é muito severa. Mesmo assim, ele tinha algum discernimento sobre os seus atos.
Um psicopata pode ser reabilitado?
Não.

Se não há recuperação, como o Estado deve lidar com essas pessoas?
Prendendo-as num ambiente com psiquiatras e medicação apropriada.

Por que psicopatas não sentem remorso?
Remorso é algo que vem do nosso cérebro, assim como todos os nossos sentimentos e pensamentos. Quando o cérebro está danificado, a capacidade de sentir remorso também fica danificada. Um assassino frio até sabe que está errado. A diferença é que ele não consegue sentir que está errado.

A genética tem algum papel na predisposição para algum comportamento criminoso?
Não acredito que os genes sejam responsáveis. Apenas no sentido limitado de que algumas doenças psiquiátricas são genéticas. Alguns estudos feitos na Escandinávia compararam o comportamento de filhos biológicos e filhos adotados para ver se poderia haver algum traço hereditário de violência. O resultado mostrou que quando os filhos de pais violentos crescem ao lado de pais não-violentos eles não mostram nenhuma tendência para a violência. Mas quando os pais adotivos são violentos, as crianças sempre se tornam agressivas.

Há como descobrir se alguém vai se tornar um criminoso no futuro?
Não. Há um homem chamado Joel Rifkin que matou 16 prostitutas em Nova York. Ele matou a primeira quando tinha 32 anos e agora está preso. Se eu tivesse visto ele antes dos 32 anos, poderia ter concluído que ele tinha problemas neurológicos, sofreu abuso infantil e tinha fantasias estranhas com prostitutas... Ele nunca havia sido violento antes, embora houvesse pensado em matar pessoas durante um bom tempo. Mas você não pode punir pessoas por suas fantasias. Seria difícil também prever seus atos já que nem todas as pessoas com esses três fatores são violentas.

Não há nada a fazer?

Acho que a sociedade pode se concentrar na luta contra a violência e o abuso infantil – é aí que está a relação entre pobreza e a formação de assassinos, uma vez que a violência infantil é mais comum em regiões pobres. Isso tem que se tornar algo inaceitável – e não uma questão particular sobre o jeito que cada um trata seus filhos. A sociedade tem um grande papel para evitar o abuso sexual e a violência – identificando pessoas que são violentas com crianças para reeducá-las. Alguns casos são resultado de pura ignorância. Um exemplo é uma mãe segurando um bebê que começa a chorar. Ela troca a fralda da criança e o bebê continua chorando. Põe a mamadeira e a criança não pára de chorar, já que não está com fome. Frustrada, a mãe sacode a criança. Hoje, sabemos que esses atos podem causar danos cerebrais.

Filmes e jogos eletrônicos violentos podem incentivar atos de violência?
Duvido. A não ser que a pessoa já seja vulnerável. Conheci assassinos que assistiram ao mesmo filme de horror dezenas de vezes e fizeram algo muito similar ao que viram no filme. Quando você investiga, descobre que o verdadeiro horror em suas vidas havia acontecido antes de assistirem ao filme – quando foram violentados, por exemplo. Ou seja: pessoas vulneráveis podem ser influenciadas, mas não pessoas normais.

Jonathan Pincus

• Chefe de Neurologia do Hospital de Veteranos de Washington e professor da Escola de Medicina da Universidade de Georgetown• Em 25 anos de carreira, esteve cara a cara com mais de 150 assassinos frios• Entre eles, Kip Kinkell, que matou os pais e atirou nos colegas de Escola em Sprinfield, Oregon

"A pobreza não pode ser usada como a principal explicação para os crimes cruéis"

MANDAMENTOS DOS PSICOPATAS



1- Zelais apenas pelos vossos interesses;

2 - Não honreis a mais ninguém além de vós;

3 - Fazei o mal, mas fingi fazer o bem;

4 - Cobiçai e procurai fazer tudo o que puderdes;

5 - Sede miseráveis;

6 - Sede brutais;

7 - Lograi o próximo toda vez que puderdes;

8 - Matai os vossos inimigos;

9 - Usai a força em vez da bondade ao tratardes com o próximo;

10 - Pensai exclusivamente na guerra.

Maquiável

DORMINDO COM O INIMIGO



Um anjo que caiu do céu, um presente de Deus, era tudo que você precisava! Perfeito! Amoroso, carinho, amigo e muito, muito encantador... Não deu pra resistir, o amor te pegou de jeito, e quando você viu, já estava apaixonada sem forças pra dizer sequer não, mas com o tempo as coisas foram mudando... e você foi percebendo que não era tão perfeito assim...

É assim com a maioria das vitimas dos psicopatas do coração! Você pensou que só eram psicopatas os que matam, os que roubam e os mentem? Enganou-se, porque nem todo psicopata é assassino.


” Estudos comprovam que 4% da população mundial sofre de um déficit nos circuitos do sistema límbico, que deixa de transmitir, de forma correta, as informações para que o lobo frontal possa desencadear comportamentos adequados. Ou seja, chegam menos informações do sistema afetivo para o centro executivo do cérebro. Assim, o lobo frontal, sem dados emocionais, prepara um comportamento lógico e racional, mas desprovido de afeto. Por isso, eles têm consciência de seus atos, mas não sentem a dor que causam nos outros!

Desta forma, os psicopatas não sentem medo nem ansiedade: parecem imunes ao estresse. Permanecem calmos em situações que fariam muitas outras pessoas entrar em pânico. São indiferentes à ameaça de punição. Eles têm até dificuldade de reconhecer medo e tristeza nos rostos e nas vozes das pessoas.” (Bel Cesar – Psicologa)





Uma das coisas que os psicopatas adoram fazer é transferir a culpa, você sempre será a culpada por qualquer transgressão dele, em um ninho de mentiras o psicopata consegue te envolver a tal ponto em que você passa de vitima a culpada pelo ato que ele cometeu. Partindo do ponto que os psicopatas tendem a ser pavio curto vou citar um exemplo, no meio de uma discussão, ele grita ou bate em você e depois se desculpa alegando que você o irritou e que se você não tivesse feito isso, ele não teria tido tal atitude. Psicopatas não assumem seus erros!

Não são fieis! Podem e mantem relacionamentos extraconjugais e seus relacionamentos na maioria das vezes são curtos. Psicopatas visam prazer e status, procuram e almejam beleza. Não amam, apenas detem um objetivo e uma vontade. Muitos casam-se com pessoas que podem lhe proporcinar estabilidade financeira ao longo da vida e ou apenas por beleza para exibir um troféu, com isso as traições e as mentiras. E quando descobertos... o de sempre, transferem a culpa para o parceiro!

Psicopata que é psicopata adora se fazer de coitado. Se enche a sua cara de porrada, é porque você o mata de ciúme. Se rouba a sua grana, diz que mandou para a avó doente que mora no interior. Às vezes, até chora enquanto dispara as lorotas. Tadinho...

Eles se tornam donos da pessoa, “cuidam” com violência psicológica e muitas vezes agressões físicas, humilhações constantes, indiferença é marca deles, o terror psicológico é tão grande que a vitima acredita que ele age assim por um erro dela, e que isso mudará se ela mudar a atitude ou que deve aguentar porque o ama e a culpa é dela por ele agir assim, muitas acreditam que não poderiam viver sem ele. É o que ele faz você pensar, porque de certa forma ele precisa de você, existe algo que o mantem e quando ele quer, te trata com muito amor e carinho, te enlouquece no sexo e depois de conseguir o que quer mal te dá bom dia. E assim pode ser por anos, por meses, por uma vida inteira, até o dia em que você não tiver mais o lhe interessa. Se for dinheiro, acaba, se for beleza, é só aparecer alguém mais bonito... 

Quando não precisa mais do relacionamento, o psicopata novamente sai para comprar cigarros e nunca mais dá as caras.

Mas a situação complica mesmo quando você se dá conta que não quer mais sofrer e resolve acabar com a situação. Se a situação for inversa e ele sentir que perdeu um brinquedo que lhe pertencia, o cara vai dar trabalho. "O psicopata vai ignorar a vontade da vítima. Poderá segui-la, arquitetar uma vingança e chegar até a ameaçar a vida da pessoa", diz Sandra Brown. "Quem deseja terminar uma relação com um psicopata precisa de ajuda para traçar um plano seguro de saída."

Coloque uma coisa na cabeça: psicopatas não têm cura. Não adianta rezar, fazer simpatia, levar à mãe-de-santo. Muito menos achar que a força do amor vai regenerá-lo. Uma hora, a pessoa vai aprontar, e vai sobrar para você. Troque o número do telefone e a fechadura da casa. Também é boa hora para aquela viagem que você tanto adiava. Eles não sabem lidar bem com frustrações e perdas, por isso todo cuidado é pouco! Tendem a ser vingativos e perseguidores. 

Está passando por isso? Para sair desta situação, você precisará de ajuda.

A melhor estratégia é manter a calma e arquitetar uma saída de mestre, se você de alguma forma depende deste ser humano para sobreviver é melhor começar se mexer para andar com as próprias pernas e uma vez que se tome uma decisão, não volte atrás para sua própria segurança. Caso tenha filhos, lembre-se psicopatas não amam. 

O PSICOPATA MALÉVOLO


Pessoal, por fim, termino a serie dos psicopatas, por ultimo, vou falar de um típico psicopata, mas que dificilmente detectamos em nossas vidas. Esses tipos de psicopatas são aqueles que fazem parte de uma pequena minoria que tornam suas idéias, atos brutais de violência desmedida contra pessoas inocentes, isso inclui, crianças e mulheres (a grande maioria).

Os Psicopatas Malévolos são particularmente vingativos e hostis. Seus impulsos são descarregados num desafio maligno e destrutivo da vida social convencional. Eles têm algo de paranóico na medida em que desconfiam exageradamente dos outros e, antecipando traições e castigos, exercem uma crueldade fria e um intenso desejo de vingança.
Além desses psicopatas repudiarem emoções ternas, há neles uma profunda suspeita de que os bons sentimentos dos demais são sempre destinados a enganá-los. Adotam uma atitude de ressentimento e de propensão a buscar revanche em tudo, tendendo a dirigir a todos seus impulsos vingativos. São rancorosos, viciosos, malignos, frios, brutais, truculentos e vingativos, fazendo, dessa forma, com que muitos deles se revelem assassinos. Podem ser seqüestradores, pedófilos, estupradores e etc, podem  cometer os piores crimes em prol de sua “vingança contra o mundo”.

Quando os Psicopatas Malévolos enfrentam à lei e sofrem sanções judiciais, ao invés de se corrigirem, aumentam ainda mais seu desejo de vingança. Eles atuam brutalmente para confirmar sua imagem de força, quem não se lembra do caso da menina Eloá, do casal Nardoni e a menina Isabela Nardoni, que chocaram o Brasil, e no Rio no ano passado o rapaz que por ciumes matou a namorada, cortou o corpo e jogou na lagoa Rodrigo de Freitas, Maniaco do parque, entre outros?
Irritados pelo freqüente repúdio social que despertam, esses Psicopatas Malévolos estão continuamente experimentando uma necessidade de retribuição agressiva, a qual pode, eventualmente, expressar-se abertamente em atentados coletivos ou atitudes anti-sociais (a luta sociedade versus eu). De qualquer forma, nunca demonstram o mínimo sentimento de culpa ou arrependimento por seus atos violentos. Ao invés disso, mostram uma arrogante depreciação pelos direitos dos outros.
É curioso o fato de esses psicopatas serem capazes de dar uma explicação racional aos conceitos éticos, capazes de conhecerem a diferença entre o que é certo e errado, mas, não obstante, são incapazes de experimentar tais sentimentos.
A noção ética faz com que o Psicopata Malévolo defina melhor os limites de seus próprios interesses e não perca o controle de suas ações. Esse tipo de psicopata se encontra entre os mais ameaçadores e cruéis. Ele é invariavelmente destrutivo, sem misericórdia e desumano.
A noção de certo-errado faz com que esses psicopatas sejam oportunistas e dissimulem suas atitudes ao sabor das circunstâncias, ou seja, diante da autoridade jamais atuam sociopaticamente. Portanto, eles são seletivos na eleição de suas vítimas, identificando sujeitos mais vulneráveis a sua sociopatia ou que mais provavelmente se submetam aos seus caprichos. Mais que qualquer outro bandido, este psicopata desfruta prazer em proporcionar sofrimento e ver seus efeitos danosos em suas vítimas.

ALERTA: Tendência à Psicopatia Pode Ser Detectada
Fonte: Folha Online

Mentiras frequentes, crueldade com coleguinhas e irmãos, baixíssima tolerância à frustração, ausência de culpa ou remorso e falta de constrangimento quando pegos mentindo ou em flagrante. Os pais podem ligar o sinal de alerta caso essas características comportamentais (somadas a uma série de outras, que podem ser vistas em lista abaixo) ocorram de maneira repetitiva e persistente em crianças e adolescentes. É possível que os filhos tenham "Transtorno de Conduta" e sejam candidatos à psicopatia quando tornarem-se adultos.
"Podemos observar características de psicopatia desde a infância até a vida adulta. Vale ressaltar que o diagnóstico exato só pode ser firmado por especialistas no assunto", afirma a médica psiquiatra Ana Beatriz B. Silva, autora do livro "Mentes Perigosas - O Psicopata Mora ao Lado" (Fontanar, 2008). "Além do mais, deve se atentar para a frequência e a intensidade com as quais estas características se manifestam", explica.

TRAIÇÃO: desvio de caráter ou descontrole de sentimentos?



Em primeiro lugar, vou definir a palavra traição: Traição (do lat. traditione,entrega).Ato ou efeito de trair. Crime de quem, perfidamente, entrega, denuncia ou vende alguém ou alguma coisa ao inimigo. Perfidia, deslealdade, aleivosia.

Há controvérsias sobre o assunto, mas a questão é duvidosa e polemica. O Brasil assiste neste momento, um caso de traição publica, Adriana, participante do Big Brother Brasil, programa no ar na Globo, entrou no programa e tinha um relacionamento afetivo antes de participar. Ela afirmou veemente que era fiel, e que se manteria focada no jogo, mas “fraquejou” e cedeu aos encantos do participante Rodrigão.  A questão que se põe em pauta é a seguinte: Traição é um desvio de caráter, um descontrole sentimental, ou um acaso? Há quem diga que para os homens traírem, basta uma mulher e para as mulheres traíam basta um motivo.

É fato que a maioria dos casos de traição é cometida por homens, mas há também um numero considerável de mulheres que traem. Qual seria o motivo para tal ato?

Cada cultura, cada povo detêm uma opinião sobre o assunto, dizem que a traição pode ser um ato cultural no Brasil, pelo fato de aqui termos uma sociedade machista que diminui a mulher.
Diga-se de passagem, que muita gente trai por diversos motivos, são alguns deles: Pela sensação de perigo; sensação de poder; vingança; necessidade de autoconfiança; vaidade; insatisfação; cultura; pelo novo; carência; para experimentar; status; porque acham que estão sendo traídos; porque não confiam em ninguém e querem trair primeiro; por não terem certeza de que estão com o melhor; para ter certeza de que ama; porque a grama do vizinho é sempre mais verde; sensação de liberdade; “Porque pedra que rola não cria limo; Quem come mal, está sempre beliscando”; por nada. 

Existem questões psicológicas envolvidas, mas eu acredito que o psicológico está diretamente ligado com a questão do caráter e eu firmo essa opinião depois que li um livro sobre psicopatas. Há também a questão de valores éticos nisso. Vivemos em uma sociedade em que a cultura se contrapõe aos valores éticos. Não aceitamos corrupção dos politicos que colocamos no poder, mas se formos parados numa blitz sem carteira, podemos sim “dar um agrado” ao policial para que ele não prenda e leve o carro. A impunidade moral virou uma cultura nacional e a punidade virou apenas exceção para casos extremos. Traição virou algo normal, quem nunca ouviu ditados populares do tipo:”quem nunca foi corno que atire a primeira pedra”, nem vou comentar.

Quando a pessoa tem um problema sentimental e não tem um controle psicológico isso acarreta numa serie de atitudes desconcertadas que causam estragos imensos. A meu ver atitudes impulsivas que são passivas a erros geralmente são acertos de duvidas, ou seja, no impulso a pessoa comete algo que com certeza faria de caso pensado, e isso se torna uma válvula de escape. Ou seja, um exemplo, eu faria algo em total consciência, mas para não admitir isso, digo que sou impulsiva, para justificar o fato de ter errado, logo se demonstra um desvio de caráter. Enfim um ciclo vicioso! O fato é que se for uma questão cultural, psicológica ou sentimental e um desvio de caráter, a junção de todos leva ao ato de trair.

Bandidos também amam! Todos sabem disto. Assassinos da mesma forma, muitas vezes com a forma de matar em nome do amor. Isto não é um ponto de observação moralista, é apenas uma observação realista.

Os humanos são imperfeitos e não vêm com garantias. “Isso significa, que você pode ser a pessoa mais leal do mundo, inteligente, o melhor parceiro sexual, extremamente dedicado e atencioso a pessoa amada, que isso não vai impedir de ser traído(a), se isso não fizer parte do esquema de valores da pessoa que o trai. ”(Luiz Roberto Bodstein).
Acredito que traição de nada tem haver com amor e sim que haja um descompasso psicológico, moral e sentimental. É péssimo ser traído, existem traições que eximam o sentimentalismo humano. Às vezes as sujeiras morais doem mais do que as verdades cruéis. Por mais motivos que possam existir, por pior que seja a situação, o mínimo que se espera é que se tenha sinceridade, que exista honestidade pelo menos no amor. Que tipo de amor é esse que trai e decepciona? Há outras formas de decepção humana, mas a traição é a mais cruel.
A insatisfação afetiva deveria ser uma maneira honesta de se procurar novos rumos. Faz parte da vida, começar e terminar algo, isso é um ciclo, mas que isso seja feito de forma obliqua, Já vi casos em se terminaram relacionamentos e atualmente os parceiros são amigos.
Os atos são os espelhos da alma, suas atitudes demonstram quem você é.
Não há motivo que justifique a falta de caráter, isso é algo natural, ou se tem ou não se tem. 
Traição é traição, seja ela de amor, ou de amizade.
Você é uma junção de alma, mente e corpo, sua alma revela seus sentimentos, sua mente revela sua personalidade e caráter e o seu corpo revela através das suas atitudes a sua alma e a sua mente!


Pense nisso!

O PSICOPATA EXPLOSIVO


Diferencia-se das outras variantes pela emergência súbita e imprevista de hostilidade. Estes psicopatas são caracterizados por fúria incontrolável e ataque aos outros, furor este freqüentemente descarregado sobre membros da própria família. A explosão agressiva se precipita abruptamente, sem dar tempo de prevenir ou conter.Sentem-se frustrados e ameaçados, estes Psicopatas Explosivos respondem de uma maneira volátil, daninha e mórbida, fascinando aos demais pela brusca forma com que os surpreende.

Desgostosos e frustrados na vida, estas pessoas perdem o controle e buscam vingança pelos "alegados maus tratos" a que foram precocemente submetidos. Em contraste com outros psicopatas, esses não se movem de maneira sutil e afável. Pelo contrário, seus ataques explodem incontrolavelmente, quase sempre, sem nenhuma provocação aparente. Esta qualidade de beligerância súbita, tanto quanto sua fúria desenfreada distingue estes psicopatas dos outros subtipos. Muitos são hipersensíveis aos sentimentos de traição, a ponto de fantasiarem deslealdades o tempo todo.


O PSICOPATA DISSIMULADO


Você deve estar se perguntando..."Nossa , será que são tantos tipos de psicopatas assim?" Pois é meus caros, o próximo perfil psicopata a ser abordado é bem mais comum do que imaginamos. Talvez seja o mais comum e o mais fácil de ser notado, ele pode ser aquele seu amigo falso, ou aquela pessoa que te irrita diariamente, pode ser também o seu irmão, ou o seu vizinho, enfim...ele pode ser qualquer um do seu convívio, o fato é, se você atualmente não convive com ninguém do tipo, ou já conviveu ou vai conviver!

A principal caracteristica do psicopata dissimulado é a enorme, e a gigantesca falsidade, digamos que o psicopata dissimulado é o tipo da pessoa que está do seu lado sorrindo para você, mas que ao você virar as costas, está falando horrores a seu respeito, porém ele nunca sai do seu lado! São otimos atores, suas vidas são totais peças teatrais.

Seu comportamento se caracteriza por um forte disfarce de amizade e sociabilidade. Apesar dessa agradável aparência, ele oculta falta de confiabilidade, tendências impulsivas e profundo ressentimento e mau humor com os membros de sua família e pessoas próximas.

Isso significa que ele pleiteia um estilo de vida socialmente teatral, com persistente busca de atenção e excitação, permeada por um comportamento muito sedutor.Esse subtipo dissimulado costuma exibir entusiasmo de curta duração pelas coisas da vida, comportamentos imaturos de contínua busca de sensações. Seguindo as características básicas e comuns a todos os psicopatas, o dissimulado também tende a conspirar, mentir, a ter um enfoque astuto para com a vida social, a ser calculista, desonesto e falso. Muito provavelmente ele não admite a existência de qualquer dificuldade pessoal ou familiar, e exibe um engenhoso sistema de negações. As dificuldades interpessoais são racionalizadas e a culpa é sempre projetada sobre terceiros.


O Psicopata Dissimulado age com premeditação e falsidade em todas suas relações, fazendo tudo o que for necessário para obter exatamente o que querem dos outros.Mesmo aparentando intenções de proteger certas pessoas, o Psicopata Dissimulado é frio, calculista e falso, caracterizando mais ainda um estilo fortemente manipulador. Essa característica pode ser conseqüência da convicção íntima de que ninguém poderá amá-lo ou protegê-lo, a menos que consiga manipular a todos. Apesar de reconhecer que está manipulando seu entorno social, tenta convencer aos outros de que suas intenções são boas e que suas atitudes são, no mínimo, bem intencionadas.

Quando as pessoas com esse tipo de psicopatia são pressionadas ou confrontadas, sentem-se muito encabuladas e suas reações oscilam entre a explosão agressiva e vingança calculista. A característica afabilidade dos Psicopatas Dissimulados é superficial e extremamente precária, estando sempre predispostos a depreciarem imediatamente a qualquer um que represente alguma ameaça à sua hegemonia, chegando mesmo a perderem o controle e explodirem em cólera.

Psicopatas usam a mentira como mais uma ferramenta para seus objetivos. Exatamente por isso, eles não usam a mentira da mesma forma que as outras pessoas usam e sim usam-na como ferramenta de trabalho. 

É comum, entre psicopatas, uma explicação racional a respeito do que é certo ou errado, entretanto, por mais que saibam isso, eles não conseguem sentir tais sentimentos de certo e errado. E é exatamente isto que faria com que muitos evitassem cometer crueldades; pois eles pensam e sabem do errado, mas não consegue senti-lo. É esse sentir que faria com que o meio emocional (ex.: pena) interviesse em suas maldades. É também por isso que possuem uma personalidade naturalmente dissimulada. Eles nunca vão demonstrar à sociedade, descaradamente, como ele é, de fato. Eles sabem que seu comportamento e sua personalidade é inadmissível e vista como macabra aos olhos de todos. Sabem perfeitamente que possuem ideias, atitudes e comportamentos errados. Por isso, mostram às pessoas uma outra personalidade: uma superficial que é mostrada a todos de forma "certa", mostrada de um jeito pelo qual todos aceitam, enquanto escondem sua verdadeira índole macabra, porque sabem que serão intolerados se exibirem sua real face. Sabem do errado, porém, não sentem o errado.

São tão racionais que planejam muito bem suas mentiras, a ponto de que conseguem mentir olhando nos olhos e demonstrando atitudes calmas e típicas de quem está falando a mais brilhante verdade, quando na realidade, não passam de grandes mentiras. Tais mentiras muitas vezes são caracterizadas por histórias muito bem detalhadas e minuciosas, a ponto que as outras pessoas nem se quer desconfiam de que tudo não passa de um teatro, por isso, raramente suas mentiras são descobertas. Entretanto, quando isto acontece, eles podem negar até a morte que tudo não passa de uma farsa, mesmo que tudo e todos provem o contrário. Também podem mostrar-se totalmente indiferentes à descoberta, ou admitirem mas inventam alguma desculpa encobrindo a outra mentira.

PSICOPATA X VITIMA


Irei mostrar aqui uma relação que acontece em todos os ramos das nossas vídas, a relação entre vítima e psicopata, essa relação acontece muito nas escolas e nos ambientes de trabalho. Nas escolas a dominação do psicopata se dá através de violência contra grupos de minorias aparentemente fracas: gays, tímidos, pobres e doentes. No trabalho os psicopatas não trabalham tanto com a força física para dominar as suas vítimas pois assim eles seriam descobertos muito facilmente, no ambiente corporativo eles preferem usar do medo e terror psicológico.
Conheça a baixo os psicopatas(manipulares) e vítimas mais comuns:
1-Psicopata
1- O Psicopata Sedutor
· Usa o seu corpo e o seu charme, como meio de atração.
· Tem o costume de interpelar e de olhar nos olhos dos outros para perscrutar as reações dos outros. Mas responde sempre de forma ambígua.
· Obtém sempre o que procura: informações, propósitos dos outros, desejos, mas nunca dá nada em troca. Quando não consegue obter o que deseja usa a força física, ou psicológica.
· O seu principal objetivo é extorquir tudo o que puder dos outros: dinheiro, poder, consideração, dependência psicológica…
2-Psicopata
2- O Psicopata Tímido
· Esconde-se atrás de uma falsa timidez.
· Julga-nos atrás dos seus silêncios e/ou do seu olhar, sem se manifestar quando solicitamos a sua opinião, principalmente em público.
· A sua presença é opressiva, mesmo que ninguém saiba encontrar as verdadeiras razões dessa opressão (excetuando um outro Psicopata).
· Serve-se de um companheiro(a), filho(a), ou de um colega, para transmitir a sua opinião, ou crítica à pessoa, ou situação, alvo.
· Submete-se muito passivamente à autoridade de um outro Psicopata que considera mais forte, como por ex., o Psicopata culto, e o Psicopata autoritário.
· Está sempre a apregoar que detesta conflitos, mas nada lhe dá mais satisfação provocando-os indiretamente.
· Insinua a existência de planos, armadilhas, maus olhados, etc. que os adversários lhe andam a montar e a construir, e lança-os discretamente junto da(s) vítima(s).

3-Psicopata
3 – O Psicopata Culto
· Adota uma atitude sutil de desprezo por todos os que não possuem os mesmos conhecimentos, ou posições sejam elas de: informação, comportamentos ou posições sociais (estatuto, classe social…).
· Especializam-se em temas com grande minúcia.
· Têm o poder de subjugar os outros e de os levar a admitir o que eles querem.
· O seu tom de voz e a maneira de falar sugerem uma grande bagagem cultura.
· Gosta de monopolizar a palavra para expor a “sua ciência”, e nada lhe agrada mais que um público que o admira.
· Aposta na ignorância dos outros e valoriza elementos que reforçam a sua autoridade, tais como: a classe social de proveniência, os graus académicos que possui, a sua profissão prestigiada, idade, experiência, etc.
· Fazem constantemente apelo ao sentimento de respeito pela autoridade (estudado por Stanley Milgram, em ”Soumission à láutorité”), que existe em todos nós – mesmo nos indivíduos mais saudáveis -.
· Usam bem os símbolos de autoridade para se impor: títulos, roupas, acessórios.
4-Psicopata
4 – O Psicopata autoritário
· Os sentimentos devem ser colocados em segundo plano, perante os objetivos a atingir. Tudo é premeditado e o lazer ou a conversa amena são “puras perdas de tempo!”
· O Psicopata autoritário decide sozinho os seus princípios e objetivos, os quais passam a valer como lei e a aplicar-se a todos os que o rodeiam, tanto no âmbito profissional como familiar.
Ele dita as suas próprias leis e não obedece, ou contesta as leis impostas pelos outros, a não ser em situações em que saia altamente favorecido.
· É capaz de publicamente ser violento e agressivo com o interlocutor/vítima. Com outros Psicopatas estuda estratégias, e gasta a grande parte do seu tempo na montagem dessas estratégias.
· Quando está doente ou é atingido por algum malefício, acusa os outros de serem os causadores do seu mal, recorrendo inclusive a ameaças e a “macumbas” se nisso acreditar.
· Escolhe normalmente uma profissão, ou um posto de comando, e não facilita a vida a ninguém.
· Nunca agradece nada a ninguém e só mostra submissão quando está perante outro Psicopata, ou as conveniências assim o exigem.
· Usa o medo para obter o que quer. Descobre desde muito cedo que pode usar o medo das pessoas para obter o que deseja e torna-se mestre nesse uso.
5-Psicopata
5 – O Psicopata Altruísta
· Estes seres dão tudo, mas nós não lhes podemos recusar nada. Conseguem convencer, exaustivamente mas é necessário retribuir todos os benefícios recebidos. E isso não pelo princípio da reciprocidade, mas pela obrigatoriedade de aceitarmos e de respondermos, tudo isto feito de uma forma violenta e abusiva, sem alternativas. É ele quem escolhe o momento e a forma de liquidar a vítima.
· É capaz de nos dispensar o seu tempo, dar presentes ou propor sugestões lógicas que nos convêm num determinado momento. Mas igualmente e delicadamente irá exigir as suas contrapartidas…
1-VÍTIMA
1- A Vítima que Repele
· Usa a sua má aparência, e mesmo o seu desleixo, para chamar a atenção dos outros.
· Mantém sempre a cabeça baixa, uma posição curvada e não responde diretamente ao que a interpela, respondendo por monossílabos.
· Quando instada diretamente diz o que não devia, ou revela “segredos”, perdendo o controle das suas idéias ou emoções. Anula completamente os seus desejos perante as mesmas necessidades do Psicopata.
· O seu principal objetivo é ser reconhecida afetivamente e materialmente, pela enorme dádiva que sente dar de si mesma aos outro (Psicopata).

2-VÍTIMA
2- A Vítima Arrogante
· Apresenta-se, principalmente nos grupos, de uma forma “destemida” e faz e diz “coisas pouco convenientes” ou que estão escondidas!
· Anda sempre perscrutando o olhar do seu Psicopata e a tentar perceber o que ele está a comunicar. Sente-se sempre julgado por este.
· Sente-se sempre em desconforto junto deste Psicopata e tende a fugir, ou …outros comportamentos, de acordo com o seu “padrão de vitimização” que estudaremos nas Curas!
· A vítima como que capta inconscientemente a mensagem do Psicopata e faz de “pombo correio”, saindo assim “mal da situação” e não o Psicopata.
· Revela-se contra toda a autoridade, ou fomenta discórdias, respondendo assim ao desejo inconsciente do Psicopata.
· Sente-se sempre no meio de “forças contrárias”, e acaba por atuar mal para aliviar a tensão que sente.
· São atreitas a ataques de pânico, a medos, cuja origem não sabem determinar, mas cuja ameaça é sentida como bem real.
3-VÍTIMA
3 – A Vítima Ignorante
· Sente-se sempre inferior aos outros, mesmo que objetivamente não o seja, quer pelo seu estatuto, ou classe social.
Acaba sempre por desculpar o Psicopata na presença desses seus comportamentos e a dar-lhe razão perante as suas argumentações de “superioridade”.
· Têm uma bagagem cultural muito generalizada e apresentam muitos lapsos de memória, o que os leva a sentir e por vezes a dizer: -”sou burra(o)”!
· Nunca conseguem obter o que desejam quando isso é contrário aos desejos do Psicopata. Acabam sempre por ceder.
· Falam baixo e com timidez, referindo constantemente, e sentindo sempre, que não dominam o assunto e por isso é melhor não falar.
· Receia profundamente estar no “centro das atenções” e porque, ou receia, que algum acontecimento nocivo se desenrole, principalmente a partir do Psicopata culto, o que acaba por acontecer a amplia os seus próximos medos de exposição em público.
· Sente-se sempre inferiorizado em relação: à classe social de proveniência, ao grau acadêmico que possui, à profissão que detêm, à idade, etc. etc.
· Perante a autoridade curvam-se respeitosamente, mesmo que esta lhe traga grandes e dolorosos danos materiais e psicológicos.
Nota: É neste sentimento de respeito de respeito pela autoridade, bem enraizado no nosso inconsciente, que a vítima aceita tudo, como se viu nos campos de concentração, por ex.
· Têm algum prazer em esconder (caso os tenha) os seus títulos.

4-VÍTIMA
4 – A Vítima Passiva
· Vive com “as emoções à vista”, e deixa-se conduzir por elas, mesmo que verifique que não lhe são proveitosas. Uma espécie de telepatia parece conduzir as suas ações às quais obedece cegamente.
· Com receio de ser acusado de ignorante, de inferior aos outros, e outros maus tratos, a vítima diz a tudo que sim e vai contestando apenas nas “costas do ditador”, nunca conseguindo verdadeiramente enfrentá-lo.
· Perante tais violências a vítima não responde e tenta, se incitado a isso, a desculpá-lo.
· Vai em socorro do Psicopata e usa os seus meios para provar ao ditador que efetivamente o seu mal é provocado pelos outros (maus tratos na infância, maus olhados/invejas, etc.),e coloca-se do seu lado.
· Dedica-se normalmente ao cuidado de outras vítimas e tenta assim obter algum reconhecimento destas, já que o não consegue junto do Psicopata.
· Anda sempre a agradecer e a pedir desculpa, como se não tivesse direito à existência.
· O respeito pela autoridade e o medo, são os sentimentos que a vítima experimenta junto deste tipo de Psicopata. A vítima que resiste acaba por ceder e ficar prejudicada.
5-VÍTIMA
5 – A Vítima Ingênua
· Vive Perante o sorriso e as boas palavras acredita que lhe são dirigidas e que está perante uma pessoa que a aprecia e a reconhece.
Acredita que o que lhe é proposto é para seu bem e que uma pessoa com tão bom trato não a pode enganar. Vai atrás do que lhe é proposto, mas que isso lhe exija sacrifícios.
Deixa cair todos os sinais que lhe revelem contradições, ou “outras intenções”.
· É capaz de se prejudicar e quando lhe são exigidas as contrapartidas aceita-as de boa vontade, dizendo a si mesma que foi ela que não entendeu as exigências que lhe foram feitas, desculpando o Psicopata, só para manter a ilusão de que alguém pensou nela e cuidou dos seus interesses
Neste sentido a vítima sofre verdadeiramente de “uma doença”, pois prefere deprimir-se a voltar-se contra.

PSICOPATA DA DEPOIMENTO ARREPIANTE E CONTA DETALHADAMENTE COMO ELE CONQUISTA SUAS VITIMAS


Você já deve ter ouvido falar de muitos casos de psicopatas e de como sua criatividade é surpreendente. Suas características pessoais são semelhantes em alguns pontos, geralmente são mentirosos compulsivos, não sentem empatia por ninguém, normalmente conseguem envolver as pessoas em uma boa conversa e são manipuladores excelentes. Sua vaidade justifica seus atos impulsivos e justificam seus atos que sempre estão acompanhados de uma carga de responsabilidade mínima.

Jacob Welss, é psicopata assumido e sabem exatamente do que acabamos de descrever. Ele se disponibilizou em responder um tópico do Quora e contou com detalhes como costuma se comportar em meio a sociedade. “Eu geralmente me apresento como normal no começo”, afirma. Quando ele está em ambiente acadêmico e conhece novos professores, opta por seguir dois padrões. Ele pode ser um bom estudante ou ele se apresenta como um estudante genial. Quando ele se passa por universitário perfeito, faz questão de dar a entender o quanto pode ser incrível e às vezes, quando a situação sugere competitividade, ele age de forma humilde, porém intimidadora. Nenhum desses Jacob’s são verdadeiros, ele não é nada disso.

Anthony Hopkins como o serial killer Hannibal Lecter. Filme: Silêncio dos Inocentes- 1991
Assim que as pessoas acreditam no papel que Wells representa, ele começa a mostrar suas verdadeiras características. Ele vai ganhando a confiança das pessoas de um modo estratégico e cuidadoso, tudo muito bem calculado.“Se ainda não fiz isso, vou começar a mostrar alguma inteligência de forma sutil, vou me comportar com um pouco de anormalidade, até porque isso é mais confortável, e vou tentar me tornar a pessoa mais interessante que eles conheceram apenas contando uma história verdadeira sobre mim mesmo”.

Heath Ledger como Coringa. Filme: Bataman- O cavaleiro das trevas- 2008
As pessoas começa a enxergá-lo como alguém inteligente, excêntrico e relativamente normal. Outro modo de buscar sempre conquistar as pessoas e que funciona muito bem, é quando ele começa a se prontificar a fazer favores e tarefas que as outras pessoas consideram muito difíceis. Isso mostra o quanto ele pode ser manipulador, ao se oferecer para resolver problemas dos outros, é assim que ele começa a ter noção dos limites morais de cada indivíduo.

Ezra Miller como Kevin. Filme: Precisamos falar sobre Kevin- 2011

Wells conta que quando alguém já está totalmente entregue na confiança por ele, suas ações positivas são apenas métodos de estar totalmente no controle da pessoa da qual ele pretende se aproximar. Ele troca segredos inventando histórias sobre si, conta mentiras para a pessoa e vai conquistando ela aos poucos num cenário totalmente armado para que ele manipule o quanto quiser o outro. Uma vez que a “presa” confie inteiramente nele, ele começa a pedir favores para essa pessoa.

Charlotte Gainsbourg como Joe. Filme: Ninfomaníaca- 2013

De acordo com a Dra. Xanthe Mallett, antropóloga e criminologista especializada em envolvimento emocional, tufo o que um psicopata faz é sempre pesando em alguma forma de conseguir benefícios particulares. Mallett explica que como eles não são capazes de sentir empatia e tampouco conseguem se envolver verdadeiramente emocionalmente com alguém, eles são capazes de dissimular todo tipo de emoção. Mas isso não significa que estejam envolvidos emocionalmente com alguém, tudo é sempre uma grande farsa. São charmosos, encantadores, bons de papo, enganam qualquer um com facilidade e na maioria das vezes não se importam com ninguém. Um caso explícito é o caso de Wells.

Malcolm McDowell como Alex DeLarge. Filme: Laranja Mecânica- 1971

Vale ressaltar também que nem todo psicopata é assassino! Alguns casos de psicopatia estão relacionados no cotidiano, talvez você trabalhe com um e não saiba. Nem todos se tornam criminosos, mas sempre estão em busca de manipular os outros e estar no controle emocional de todas as coisas. É importante estar atento aos sinais que citamos e ter um profissional por perto para ajudar no diagnóstico.

sábado, 20 de janeiro de 2018

VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA CONTRA A MULHER - AGRESSÃO INVISÍVEL


O Dia Internacional de Combate à Violência Contra a Mulher (25 de novembro) nasceu de um movimento de revolta contra o assassinato de três mulheres dominicanas que lutavam contra os problemas sociais de seu país. Morreram de forma brutal e na condição de cidadãs na defesa dos direitos da coletividade, não sem antes serem perseguidas e presas por diversas vezes. Em sua homenagem, o dia é comemorado com eventos, palestras e manifestações que buscam chamar a atenção da sociedade para a violação de direitos essenciais, como a vida, a honra e a dignidade.
Violência é conceito abrangente que abarca todas as classes sociais, gêneros, etnias e faixas etárias. Ocorre tanto em espaços públicos como privados, entre classes sociais abastadas e miseráveis e não distingue vítimas: quase todos estamos sujeitos a ela, em determinadas fases de nossa vida.
Quando a vítima é mulher, a violência assume nuances distintas e geralmente se manifesta em diferentes graus de severidade, que podem evoluir para o crescente aumento da agressão e resultar no irremediável: o feminicídio.
O termo “violência contra a mulher” desmembra-se em vários tipos: de gênero (quando manifesta a desigualdade entre homens e mulheres), intrafamiliar, doméstica, física, sexual, patrimonial, institucional e psicológica.
Entendo ser a psicológica uma das piores formas de violência, já que muitas vezes deixa marcas graves (embora invisíveis) na mulher que é vítima de tal covardia, além de possibilitar o cometimento das demais violências e muitas vezes garantir a impunibilidde do agressor.
Por violência psicológica se define toda a ação ou omissão que tenha por objetivo causar danos à autoestima, à identidade e ao bom desenvolvimento psicológico de uma pessoa. Tais atitudes e comportamentos podem vestir a roupagem de insultos constantes, xingamentos, desvalorização, humilhações públicas, chantagem, ridicularização, ameaças, manipulação afetiva, críticas pelo desempenho sexual, omissão de carinho.
Forçoso é reconhecer que, mesmo com todos os avanços sociais e legais (como legislação específica contra os crimes de gênero), ainda somos culturalmente patriarcalistas. Como resultado, surgem relações desiguais socioculturalmente, com a maioria dos casais envolvidos numa relação doméstica de dominação/submissão e sentimento de amor e ódio da mulher para com seu parceiro.
A violência psicológica, nesses casos, pode se iniciar com simples desentendimentos entre o casal, levando-os à indiferença e a críticas constantes quanto ao modo de comportamento da companheira. Importa considerar que na maioria das vezes o fomentador das discussões é o machismo, que se reflete no sentimento de propriedade do homem sobre a mulher.
A constância das agressões e xingamentos podem levar a problemas físicos e sequelas graves às mulheres.
Dentre os sintomas apresentados pelas mulheres vítimas de violência, destacam-se: dor crônica, visita frequente ao médico, uso/abuso de medicamentos, uso/abuso de álcool, histórico de pensamentos/tentativas de suicídio, depressão moderada ou grave, suspeita de maus-tratos infantis como mãe, problemas para dormir (insônia, pesadelos), agitação, ansiedade ou nervosismo, pensamento confuso, dificuldade de tomar decisões, distúrbios sociais, ausência de contato visual e visão rígida dos papéis de homem/mulher” (D’AFFONSECA e WILLIAMS: Habilidades Maternas de Mulheres Vítimas de Violência Doméstica: Uma Revisão da Literatura).
O filhos do casal que convivem em ambientes violentos também são afetados emocionalmente e de forma profunda, gerando revolta, medos, traumas e tendências a repetir o comportamento violento em seus próprios relacionamentos.
Muitas vezes sob o manto dos axiomas de compreensão, sensibilidade e cuidado, as mulheres mantém um relacionamento afetiva e fisicamente abusivo e, ao invés de responsabilizar o agressor, acreditam que os homens violentos precisam de cuidado e compreensão, que só podem vir de uma mulher amorosa (amor que, ressalte-se, deveria ser direcionado a si própria, na busca do fortalecimento necessário ao rompimento do ciclo vicioso).
O “conto de fadas” que as mulheres querem viver na realidade funciona como correntes a lhes manter presas aos abusos, muitas vezes sob a justificativa bíblica de Coríntios, 13: “O amor é sofredor (...) tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta”.
Também são correntes os filhos, o status financeiro e a reputação na sociedade (importa ressaltar que a violência não atinge apenas mulheres pobres).
Como consequência, as vítimas deixam de denunciar seus parceiros: pesquisas mostram que 65% das mulheres vítimas de violência foram agredidas por seus próprios parceiros de relacionamento, ou seja, por marido, companheiro ou namorado. Porém, desse total, apenas 35% procuraram uma delegacia e oficializaram uma denúncia formal, enquanto o restante preferiu procurar ajuda com familiares, amigos, religião, ou não procurar ajuda nenhuma.
Portanto, se, em vez de boas memórias, o “amor” deixa marcas físicas e, principalmente, psicológicas, o romance e as ilusões devem deixar de ser o mote da relação e a Justiça deve ser acionada – para o próprio bem da mulher.

CAUSAR DANO EMOCIONAL AO PARCEIRO É CRIME

Autores: 

IARA BIDERMANDE SÃO PAULO FILIPE OLIVEIRA,
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Flagrante, não há. Marcas roxas tampouco estão lá para provar a agressão.

"Psicológica" é o adjetivo usado para tentar definir uma forma de violência silenciosa --por mais que o silêncio seja feito de palavras, acusações, cobranças. Ou gestos, olhares, sarcasmo, piadas.

A complexidade da violência psicológica não impede que esse crime tenha uma definição legal. Está no artigo 7 da Lei Maria da Penha, que descreve muito bem constrangimentos, ridicularização e perseguição, entre outras ações causadoras de danos emocionais.
Onde procurar ajuda se você é vítima de violência psicológica
"Meu ex-marido me humilhava na frente de todo mundo"
"Ela ameaçava infernizar minha vida se eu a largasse"
"É difícil explicar aos outros onde está a sua dor", diz o psiquiatra e psicanalista Jorge Forbes.
É difícil perceber quando, no relacionamento, o jogo do amor vira o da dominação. O pano de fundo é a vontade de anular o outro, torná-lo refém dos próprios desejos.
"Quando um tem um limiar para tolerar frustração muito baixo e o outro, muito alto, a violência se perpetua", diz a psicóloga Margareth dos Reis, do Ambulatório de Medicina Sexual da Faculdade de Medicina do ABC.
A comerciante Mônica, 49, trabalha atendendo clientes do marido, mas sem salário.Ele já escondeu a chave do carro da mulher, para ela não sair sem avisar. Um dia, quando Mônica fazia ginástica, xingou-a na frente de todos.
Mas ela não sabe o que vai fazer. "Temos 30 anos de casados, penso que tenho uma família. Por minhas filhas, já devia ter me separado."
Para complicar, o jogo é de mão dupla: quem sofre a violência se nutre dela e a transforma no cimento da relação.
Parece um jeito de culpar a vítima e desculpar o agressor. Mas não é novidade, para quem estuda a coisa.
"É a dinâmica sadomasoquista, um pacto inconsciente: um provoca, outro agride, o que deve dar algum prazer", diz a psicanalista Belinda Mandelbaum, do Laboratório de Estudos da Família do Instituto de Psicologia da USP.
Além de manifestar um aspecto da sexualidade, a violência psicológica é uma forma de comunicação. "Associamos essa forma de agressão a todas as ações que causam dano ao outro pela linguagem", diz a psicóloga Adelma Pimentel, autora de "Violência Psicológica nas Relações Conjugais" (Summus, 152 págs, R$ 36,90).
A perversidade do jogo é que, no relacionamento íntimo, um sabe os pontos fracos do outro, aqueles que ninguém quer tornar público.
O marido de Mônica repete que ela é uma mãe relapsa. "Para me agredir. Mas é difícil perceber a violência psicológica. Você aceita, alguém manda em você."
"Você constrange a pessoa usando os demônios dela. E ela faz o que você quer, por gostar de você", diz Forbes.
Foi assim no primeiro casamento da inspetora de alunos Lúcia, 48. "Eu tinha 19 anos e me casei com o homem pelo qual estava apaixonada. Ele me desvalorizava porque eu era pobre, negra, e eu achava que ele tinha razão."
Destruir a autoestima do outro é a estratégia e a consequência da agressão oculta. Lúcia achava que o ex-marido era lindo. "Ele dizia que eu tinha que agradecer por transar com ele. E eu nem sabia o que era orgasmo!" O mordeeassopra sustentava o jogo do ex. "Se eu chorava, ele me abraçava e dizia: 'Gosto de você como você é'."
"Os efeitos na pessoa agredida vão dos distúrbios alimentares à depressão, chegando à tentativa de suicídio", diz a psicóloga Marina Vasconcellos, da Federação Brasileira de Psicodrama. A vítima dessa forma de violência quase nunca quer mostrar a cara, porque denunciar a agressão é também expor as próprias fraquezas, Afinal, ela se submeteu, aceitou um arranjo ruim com medo de romper e ficar sem aquele amor.
HOMEM TAMBÉM É VÍTIMA, MAS NÃO ASSUME
Lei Maria da Penha, que no seu artigo 7 define o crime da violência psicológica, só vale para as vítimas mulheres. Os homens ficam num limbo legal, e não porque estejam menos sujeitos às agressões das parceiras. Com o aumento de mulheres ganhando mais que os maridos e sendo "chefes" da casa, o jogo pesado da dominação emocional tem afetado cada vez mais os homens.
Mas é mais difícil para o homem assumir que sofre violência psicológica. "Não é de nossa cultura ele se queixar. Se for reclamar em uma delegacia, terá sua imagem mais uma vez danificada", diz a psicóloga e advogada Lidia Gallindo, da Vara de Família do Fórum da Penha, SP.
Levantamento do Ministério da Saúde feito em 2008 e 2009 mostra que 20,8% das notificações de violência doméstica sofridas por homens são do tipo psicológico. O mesmo levantamento mostra que a agressão psicológica sofrida por mulheres é motivo de 49,5% das notificações, quase se igualando ao índice da violência física, 52%.
Fontehttp://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/1048016-causar-dano-emocional-ao-parceiroecrime-vitidemoramareagir.shtml