Seguidores

sexta-feira, 30 de novembro de 2018

PORQUE VITIMAS DE NARCISITAS PERVERSOS PODEM ENTRAR EM COLAPSO



Um dos sintomas mais comuns que costumam ocorrer quando alguém está imerso em um relacionamento abusivo, é uma gradual falência das forças físicas e psíquicas em todas as áreas da vida. De início, o desgaste é quase que imperceptível, mas com o tempo e por conta da desistência massiva de si mesmo em nome de um outro, esse tipo de falência, como se fosse uma chaga, vai se instalando por todo o organismo de modo devastador.
Como máxima de alertamento, é importante que as vítimas saibam que não há negociação possível quando se convive com o incansável e inacessível Narcisista Perverso/Psicopata. O objetivo deste, literalmente, é controlar e comandar absolutamente todos os desejos e identidade de quem estiver próximo a ele. O drama ocorre principalmente nas parcerias afetivas, mas também em locais de trabalho e dentro de algumas famílias.
Por intermédio da inserção do medo, pela coerção, pelas manipulações em geral e pelas ameaças de abandono, abusadores vão moldando os cárceres por onde mantêm os seus reféns. O resultado, enquanto as vítimas não estiverem totalmente despertas, é um cansaço gradativo, incontrolável e triste que com o tempo costuma avançar para situações de total colapso. Uma exaustão perigosa, resultado das infinitas tentativas e esforços desmedidos exercidos no intuito de promover a negação das situações de violência velada que passam. Na maioria das vezes, a perplexidade sobre a incoerência dos fatos vivenciados, fazem com que os envolvidos custem a acreditar no que está acontecendo, nas evidências e na amplitude da trama onde estão. Outra linha tênue igualmente perigosa provocadora do mesmo tipo de colapso, acontece quando se permanece por tempo demasiado extenso nesse tipo de relação.
Negar os ruídos emocionais e mesmo as evidências assustadoras que determinadas relações abusivas provocam, pode gerar uma importante inversão de energias que deveriam ir para fora como uma espécie de grito de sobrevivência, mas que ao invés disso drasticamente são jogadas para dentro de modo absurdamente danoso, ao ponto de instalar o silenciamento total de todas as capacidades de defesa.
O colapso, portanto, vem como uma resposta e um pedido de socorro de um organismo que está adoecido devido ao recolhimento excessivo das indignações sofridas, das raivas mal resolvidas, dos medos e de toda a perplexidade paralisante vivenciada. Os resultados, além dos sentimentos de tristeza e desolação, avançam para o esquecimento total de si mesmo e como consequência, para a falta de cuidados necessários que vão sendo transformados em hábitos nocivos, como dormir menos do que se precisa, ter má alimentação, procrastinar e outros que vão surgindo na mesma frequência.
No final, tudo o que um dia foi importante de se fazer em nome de si mesmo, perde o sentido. Falta vitalidade para a vida em geral e, para se fazer as coisas corriqueiras que sempre eram feitas. Lembrando que uma baixa qualidade de vida costuma ser um fator determinante dessas sensações de falência. Excesso de ansiedade, tristeza e traumas emocionais em geral fazem com que o corpo gaste mais energia do que pode suportar, seria como se ela fosse drenada mesmo antes de ser utilizada. O resultado do cansaço, portanto, é infinitamente diferente daquele que sentimos quando se faz muito esporte ou se trabalha demais.
Um dos principais ícones reveladores dessa trama entra em evidência quando de modo aparentemente súbito, a pessoa se percebe sem forças para fazer mais nada. Vítimas dessa trama, sem que possam dar conta do que de verdade está acontecendo em suas vidas, acabam entregando para o dominador tudo o que possuem de melhor.
Sobre os Narcisistas Perversos/Psicopatas:
Grande parte dos pesquisadores os entende como se eles fossem portadores de uma falha neurológica de nascimento formadora deste tipo de caráter, outra parte enuncia que as condições psicossociais de início de vida contribuem sobremaneira para que tais características psicológicas sejam desenvolvidas. O que importa, porém, é saber que absolutamente todos os que estão configurados dentro de um espectro de funcionamento adoecido e similar invariavelmente e de diversas formas e graus, em algum momento, evidenciarão atitudes geradoras de perigo para outras pessoas. Não possuem nenhuma capacidade empática e nunca conseguem se colocar no lugar do outro, enfim, não compreendem o que são sentimentos, embora saibam que eles existem. Estrategicamente dependendo do que precisarão para alcançar o que desejam, inventam uma teatralização bastante convincente. Todos têm habilidades de sedução altamente desenvolvidas para que possam alcançar os seus intentos.
São gananciosos, sem sentido moral e, literalmente, vivem em busca do que lhes dá prazer. Nos subtipos, existem aqueles que obtém prazer apenas com algo sórdido e cruel, para outros, o prazer está em ganhar dinheiro, quer seja tirando vantagens, trapaceando, ludibriando, dando golpes e por aí vai… Eles sabem que as leis existem, mas fazem tudo ao seu modo, escondido e em meio às suas próprias leis. Agem na maioria das vezes nos bastidores, onde ninguém vê e dificilmente consegue denunciá-los. Quando estão envolvidos em situações de assédio moral ou de abuso emocional com as suas parcerias afetivas, ainda devido às suas habilidades manipulativas e ao prazer distorcido que possuem, deleitam-se ao confundirem-nas, muitas vezes fazendo-as sentirem-se culpadas.
É importante saber que os psicopatas sociais, também conhecidos como narcisistas perversos, estão entre nós e agora mais do que nunca, com o conhecimento que se tem sobre como eles são, os seus dias estão contados.
As ações destes vêm desde algo de conduta indevida que, literalmente, retira o chão das pessoas, até os Serial Killers. Todos são da mesma família de adoecimento mental em graus diferentes, mas todos perigosos. Não possuem a consciência emocional que as pessoas normais têm e dificilmente algum dia terão, portanto, um colapso dentro de um relacionamento dessa ordem funciona como um alerta da urgência para que se saia dessa situação limite. O abusador não procura terapia, pois ele acha que não tem questões a serem tratadas e diz que a vítima tem. Ele está com a razão, só que ele não precisa porque não dá conta, não fica em terapia nenhuma porque não tem capacidade de fazer um mergulho dentro de si mesmo. Para ele, quando acontece algo, a culpa sempre é do outro. Para a vítima, uma boa terapia pode abrir infinitas portas e salvar a vida. 

terça-feira, 27 de novembro de 2018

COMO A IDENTIFICAÇÃO COM AS COISAS NOS AFASTA DE NÓS MESMOS


É bem provável que não se recorde, mas, quando nasceu, você morava dentro de você mesmo, literalmente: seu corpo era seu invólucro, sua “casca”, sua casa. Recém-chegado neste mundo, você, que passara nove meses no bem bom do ventre de sua mãe, onde era abastecido com tudo que precisava e sem nada para se preocupar, exceto crescer para um dia nascer, se viu deparado com uma realidade bem diferente. A comida não vinha mais automaticamente, era preciso berrar para que o leite viesse ou quando qualquer outra coisa incomodava.
Preso dentro daquele seu pequeno e indefeso corpo, que ainda não tinha muitas habilidades, você se encontrava numa situação de total dependência, mas, ao mesmo tempo, você estava ali, com o espírito livre, dando continuidade ao tempo passado no ventre, sendo simplesmente você.
Você viveu assim por algum tempo, sempre naquele presente momento, sem preocupações, sem sentimentos de culpa, sem pensamentos negativos, sem nada dessas coisas. Naquela época, você vivia com o corpo, a alma, o coração e a mente juntos no mesmo lugar, em unidade consigo mesmo, mas também com a natureza, com o mundo à sua volta, com o Universo, com tudo. Em outras palavras, você era feliz.
Penso que nossos primeiros anos de vida são os mais leves de nossa existência. Crianças pequenas simplesmente vivem, já que são ainda muito jovens para carregarem consigo uma consciência pesada ou para se preocuparem com o dia seguinte e com problemas que ninguém sabe se realmente virão. Elas vivem aqui e agora, não no passado ou no futuro. Quando sofrem, sofrem por causa do presente, que normalmente se resume a uma barriga vazia ou uma fralda cheia. Para as crianças, o centro de tudo é o próprio centro e é dali que elas, centradas, observam e exploram o mundo e começam a aprender coisas novas, muitas coisas novas.
Incentivar esse aprendizado é importante, pois a criança tem fome de saber e essa fome é saciada pelas novas coisas que ela vai conhecendo todos os dias, coisinhas e coisonas, que vão lhe pregando e formando e ajudando a entender como é que esse mundão lá fora, o mundo dos adultos, funciona.
É necessário descobrir as coisas. É assim que uma criança se desenvolve, é assim que ela cresce: “alimentando-se” de coisas novas. E, é claro, seu desenvolvimento depende da qualidade desse “alimento”: quanto melhor for a qualidade das coisas novas que uma criança vai descobrindo/aprendendo, melhor ela se desenvolverá.
Tudo estará bem enquanto essas coisas servirem para fortalecer a criança em seu centro, em sua verdadeira personalidade e na sua unidade consigo e com o Todo. Os problemas começam quando a criança sai de si mesma para descobrir as coisas do mundo e se identifica com elas, passando a acreditar que essas coisas seriam parte dela ou, ainda mais grave, que ela seria essas coisas.
Não demora muito para a criança ganhar um brinquedo (uma coisa!) de presente. Pode ser que haja então outras crianças também desejando o mesmo brinquedo, surgindo, de um lado, a inveja das demais crianças e, do outro, o orgulho que uma criança sente de ter algo tão cobiçado por outros.
Assim, a criança começa a se identificar com as coisas que ela tem, caindo numa armadilha que, na pior das hipóteses, a fará sofrer pelo resto de sua vida: ela confunde ter com ser, acredita que é o que ela (ou sua família) possui materialmente e estrutura toda sua vida de uma forma que possa administrar bem seus pertences ou adquirir outras coisas para ter mais, convicta de que também assim seria mais.
Com o passar do tempo, a situação só piora. Muitas outras coisas vão tomando conta da criança e, mais tarde, do adulto: novos brinquedos, uma bicicleta, a roupa de marca, o carro, a casa, o saldo no banco, etc., etc., etc.
O resultado são pessoas infelizes por sempre acreditarem que nunca têm o suficiente, que precisam sempre de mais, pois, ao se identificar com coisas, uma pessoa crê que precisa ter mais delas, já que o ter substituíram o ser e as coisas substituíram a essência desse ser. Em outras palavras, ao se afastar de si mesma e se identificar com coisas, a pessoa se esvazia e tenta compensar esse vazio com mais coisas. É um círculo vicioso, que não para mais.
Quem vive assim, preso às coisas, se identificando com elas e achando que tê-las seria a mesma coisa que ser ele mesmo, expande sua vontade de posse e tenta possuir e controlar tudo à sua volta. É assim que ele busca “ter um amor” ao invés de simplesmente amar ou “ter amigos” ao invés de ser um bom amigo.
Correr atrás de coisas custa tempo e energia e, o pior de tudo, nos afasta de nós mesmos, de nosso centro, de nossa essência. É correr atrás de uma ilusão. E, assim, isso jamais nos tornará feliz.
Se você agora olha para sua vida e percebe que viveu até agora assim, se identificando com coisas, mais preocupado com ter do que realmente ser, não precisa se envergonhar disso, pois você foi condicionado a tal. Você só seguiu exemplos à sua volta, você imitou aqueles que pareciam saber o que estavam fazendo e assim você terminou seguindo o mesmo caminho.
Foi assim até agora? Então foi! Mas esqueça-se do passado. Nunca é tarde para tomar consciência da inutilidade dessa identificação com as coisas, para se recordar de quando você era e para voltar a viver em unidade com você mesmo, com a vida, com tudo. Você não é as coisas que tem na vida. Você é um ser livre que carrega em si tudo que precisa para ser feliz. Ainda é tempo para desapegar das coisas e voltar a ser você! O que está esperando?

PESSOAS DESCONTROLADAS: DESCONTROLE A VISTA


O aumento no consultório de pessoas com o perfil controlador é evidente. O que chamamos de controlador são homens e mulheres com uma sobrecarga de funções e deveres em decorrência da necessidade de ter a maior parte das coisas da sua vida, e até da vida dos outros, sob controle.
É uma tarefa exaustiva, para controlar é preciso estar atento ao que acontece e ao que pode acontecer, quase sempre, de negativo. Uma necessidade de estar sempre alerta e preparado para as diversas possibilidades do destino.
Muitas vezes a vida nos coloca em situações onde precisamos executar várias funções, como mulheres que acumulam papéis da mãe, administradora da casa e profissional. A questão é a postura que temos diante desses desafios, alguns tem uma postura mais rígida e centralizadora, outros são mais flexíveis e delegam funções.
Por que controlar?
Muitas vezes a necessidade de controle revela uma enorme insegurança, esse fato pode vir do contexto em que vivemos, pois somos bombardeados com notícias que nos alarmam diariamente, como: violência urbana, diferentes doenças, acidentes possíveis, etc. Nesses casos, controlar significa tentar garantir a minha segurança e a segurança das pessoas a minha volta.
Além disso, podemos apresentar uma baixa autoestima e ter desenvolvido, ao longo da vida, uma crença de que coisas ruins acontecem conosco se não tivermos atentos e, por isso, é preciso estar alerta, preparado para se defender.
Procurar ter tudo sob controle traz alguns ganhos conscientes e inconscientes. Sabemos que quando nos planejamos e tentamos prever as situações podemos conquistar bons resultados. Se eu me planejo para uma prova e tento prever os assuntos, tenho boas chances de passar, isso é um ganho totalmente consciente. Mas alguns são inconscientes, como a sensação de poder que esse comportamento pode gerar. Quando eu me antecipo nas situações e centralizo afazeres, ganho um lugar especial e imprescindível, as pessoas me solicitam e me procuram, ganho um lugar de poder.
E os ganhos negativos?
O lado negativo existe, esse comportamento gera muita ansiedade, é preciso estar alerta a maior parte do tempo para poder prever, estar preparado e agir em diferentes situações possíveis. Os pensamentos ficam acelerados, o que pode gerar dor de cabeça, respiração ofegante, tonturas, dificuldades para dormir e relaxar, exemplos típico da ação do complexo. O corpo e a mente entram numa dinâmica acelerada que alteram todo o nosso estado físico, mental e psíquico.
Leia Mais: Para evitar o isolamento, pessoas controladoras precisam se policiar
Em situações extremas essa ansiedade pode gerar episódios de pânico ou doenças psicossomáticas.
Olhando pelo ponto de vista da psicologia analítica esses sintomas são coerentes com a ideia da tensão dos opostos e da compensação pelo inconsciente. Segundo Jung “… se a tensão dos opostos aumenta, em consequência de uma unilateralidade demasiado grande, a tendência oposta irrompe na consciência, e isto quase sempre precisamente no momento em que é mais importante manter a direção consciente.” (A Natureza da Psique)
Para Jung temos tudo em nós, assim como os opostos, se algo está na consciência logo o seu oposto está na inconsciência.
Na maior parte das vezes o que leva as pessoas aos consultórios psicológicos é quando estes opostos estão sob tensão. Quanto mais eu me vejo como uma pessoa planejada, organizada, esforçada mais os opostos estão crescendo na inconsciência. Quanto mais eu me vejo como uma pessoa controlada mais o descontrole está ganhando força na sombra. Como o inconsciente tem um caráter compensatório para equilibrar a psique, vem o sintoma e toma conta do cenário, revelando que há um desequilíbrio.
O que é um episódio de pânico? Um descontrole total, a pessoa não controla o pensamento, nem o corpo, ela só sente as sensações desagradáveis e revive um lugar de muita vulnerabilidade, aspecto que ela tenta evitar a todo custo e que justifica a sua postura tão controladora. Sentir tudo isso é pavoroso e saber que não se consegue controlar sozinho, que isso pode vir a qualquer momento, gera ainda mais insegurança e ansiedade, uma bola de neve que leva a procura por ajuda.
Caminhos possíveis.
A psicologia busca o equilíbrio entre os opostos, através do contato com o que irrompe o inconsciente e da posterior ampliação da consciência.
Um melhor entendimento de si mesmo leva a um esforço consciente na busca de novas direções, tentando flexibilizar posturas até então rígidas. A análise e o analista possibilitam o encontro com esses conteúdos inconscientes e sua elaboração, fortalecendo a pessoa em análise e possibilitando que ela retome a direção da própria vida.
(Autora: Marcela Pimenta Pavan)

6 COMPORTAMENTOS ESTRANHOS QUE SÃO REFLEXOS DE TRAUMAS DA INFÂNCIA

Sua mente é hiperativa e pensa demasiadamente em todas as situações possíveis. Isso é adicionado à sua ansiedade, alimenta seus medos e distorce a imagem que você tem do mundo.
2. Você se conforma com as coisas onde você acha mais confortável.
Traumas de infância restringem suas emoções. Fazem você ter medo de tentar coisas novas. Pelo fato de suas cicatrizes e feridas serem bem profundas, sair da sua zona de conforto é praticamente impossível. Até mesmo a ideia de colocar os pés em território novo o deixa nervoso. Por isso, você tende a se conformar até mesmo com coisas pequenas que não prometem um futuro melhor, contanto que você esteja confortável.
3. Você permite que o medo controle a sua vida.
Você toma decisões baseadas no grau de “segurança” que sente. Em sua perspectiva, estar seguro significa não fazer coisas que o assustam. Por exemplo, se o seu trauma é associado à violência na família, você tentará evitar ter sua própria família. Só que quanto mais você evita seus medos, mais você dá poder a ele.
4. Você tem a tendência de se afastar.
Você se sente seguro apenas na sua própria companhia. Se afastar do mundo exterior lhe traz conforto. Você é distante até mesmo na presença de familiares. Você somente se aproxima quando precisa, e quando o faz, é com medo de ser julgado. Isso leva ao desenvolvimento de transtorno de ansiedade social.
5. Você desenvolve uma atitude passiva agressiva.
Uma atitude passiva agressiva é resistir à demanda de outros em silêncio para evitar confronto. Você faz os outros acreditarem que você concorda, quando, na verdade, não concorda.
Suprimir suas emoções é um mecanismo de defesa que você usa para evitar o confronto direto com o problema. Isso cria ressentimento e amargura para com os outros e o mundo, os quais você culpa depois por esses sentimentos.
6. Você sempre fica nervoso.
Quando enfrenta uma situação de estresse, você frequentemente perde o controle. É porque seu corpo físico também está traumatizado e deixa você se sentindo tenso o tempo todo, levando você à situação de escolher entre brigar ou correr.
Você pode não lembrar mais do trauma, mas seu corpo lembra das emoções que ele causou em você. Por isso, você sente pânico ou agitação
Como seguir em frente e curar seus traumas:
Não é fácil refletir sobre os efeitos de traumas de infância, principalmente quando o machucado, a dor ou a memória está profundamente enraizada em sua alma.
Não importa o quão difícil pareça ser superá-los, você precisa começar. Passo a passo. Vá cada vez mais fundo e deixe que você experiencie aquela dor e aquelas emoçõesque você guarda.
O processo pode envolver uma exposição gradual das diferentes camadas de si mesmo, reproduzindo mais uma vez os eventos em sua mente.
Esse processo pode ser doloroso, mas quando você olha para si mesmo com perdão e compaixão, você entenderá que não foi culpa sua. Você então perceberá devagar que a cura é possível. Você perceberá que tudo que precisa fazer para curar-se é parar de resistir à dor e deixá-la fazer o que tem que fazer, sinta as emoções e deixe-as ir embora.
É assim que você se livra do trauma e da bagagem emocional e é muito mais rápido e fácil do que você imagina. Apenas deixe que você experiencie aquelas emoções.
Comece cuidando de si mesmo. É o primeiro passo em direção à sua jornada de cura.

segunda-feira, 12 de novembro de 2018

EMPATAS E PSICOPATAS – A GUERRA ENTRE A DECEPÇÃO E A VERDADE:


Como você se sente ao examinar o mundo ao seu redor? Não apenas sua casa ou nação, mas o mundo inteiro. Se você é como eu, se sente confuso.
Eu não entendo como tantas pessoas se reúnem e, de boa vontade e consistentemente, tratam os outros e o meio ambiente de tal maneira. Eu não estou tentando acusar alguém ou afastar a culpa de mim. Estou apontando a inconsistência da condição humana.
Como é que tantas pessoas estão tentando fazer do mundo um lugar melhor e outras estão simplesmente tentando sobreviver? Isso se resume ao que a sociedade nos ensinou, que todos temos sentimentos comparáveis.
Todos estamos tentando ser boas pessoas. Todo mundo sente culpa e empatia. Isso não é inteiramente verdade. Eu acredito que todos têm sentimentos e reações à eventos e pessoas, mas termos como culpa, tristeza ou inveja não cobrem a vasta expansão da experiência subjetiva.
A expectativa da sociedade sobre o desenvolvimento básico desses traços leva algumas pessoas que se desenvolvem mais lentamente ou de forma diferente a aprender a falsas semelhanças emocionais. Essas pessoas nunca realmente desenvolvem seus seres emocionais, elas seletivamente crescem e negligenciam o que precisam para serem uma parte da sociedade.
A visão desonesta que elas têm de si mesmas é o que as leva, sem saber, a traírem a humanidade.
As pessoas que mais prejudicam a sociedade e o planeta, muitas vezes, acreditam que estão trabalhando para o bem maior. Elas confundem o que as vozes estão dizendo em sua cabeça.

Elas não têm escala confiável para julgar a si mesmas e nunca deixam as pessoas se aproximarem o suficiente de seu verdadeiro “eu”.

A mistura de boas intenções e raciocínio sadio torna difícil identificar o quão sincera e sã é uma pessoa. A sociedade incentiva relacionamentos não tão próximos. Como resultado, somos uma sociedade de estranhos. Mas o tipo de estranhos que têm enormes quantidades de informações básicas sobre o outro.
As informações que você compartilha e a maneira como se relaciona com os outros deve ser uma experiência de liberação, qualquer comparação deve destacar e celebrar as diferenças.
Preste atenção à maneira como os outros tentam influenciá-lo. Você deve sempre ter em mente que as pessoas estão tentando ser ‘boas’. A ideia do bem pode ser deformada quando não a compartilhamos com os outros. Pessoas que tentam parecer invulneráveis ​​o tempo todo são ótimos exemplos.
Você não deve assumir que todos querem te prejudicar, mas mantenha o seu juízo sobre si mesmo e preste atenção aos detalhes. Só através de incentivo e honestidade podemos persuadir os outros a derrubarem seus escudos e compartilharem seus verdadeiros “eus”.



Traduzido pela equipe de O Segredo – Fonte: Higher Perspectives